Fonte: Macao Daily
Com a diminuição significativa da receita do cofre, serão diminuídos os apoios para os programas de exposições ou eventos de participação dos empresários de Macau no exterior? O Presidente do Conselho de Administração do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau, Dr. Lau Wai Meng, pede activamente mudanças, pois é necessário ponderar a mercantilização e não restringir os programas de exposições a “realizações formais”. O IPIM irá “dar bom uso ao dinheiro público” para criar um grande bolo, unindo as mãos do sector num projecto de investimento, após a pandemia, procurando colaborações para encontrar soluções.
Serão usados eventos de diferentes tipos
O Dr. Lau Wai Meng afirmou que nos programas de exposições simbólicos de 2021, incluindo as três exposições MIF, MFE e PLPEX, Exposição de Protecção Ambiental e Fórum Internacional sobre o Investimento e Construção de Infra-estruturas, que continuarão a ser realizadas. Em simultâneo, o Governo da RAEM promoverá o desenvolvimento da economia diversificada, como a medicina tradicional chinesa, finanças modernas, indústria de ciência e tecnologia, entre outras áreas introduzidas nas respectivas exposições e reuniões, promovendo a diversificação e profissionalização dos sectores. Por outro lado, isto encorajará os sectores a participarem em reuniões anuais, reuniões de fãs de desportos e fãs de carros, entre outros diferentes de diferentes escalas e diferentes tipos, impulsionando ainda mais o ambiente dos eventos de exposições e continuando a estimular diferentes cadeias da indústria, ajudando e beneficiando mais empresas de serviços de preparação de exposições de pequena e média escala, para promover o desenvolvimento continuado da indústria de exposições.
O IPIM irá assim “arejar a terra” pelo sector, permitindo que este tenha um melhor solo e uma melhor plataforma para se desenvolver, com o objectivo de beneficiar todo o sector e não apenas uma empresa. Assim como nos negócios, quando não se satisfaz as necessidades do mercado, é se expulso, “devemos aproveitar o dinheiro público e responsabilizarmo-nos pelas pessoas que pagam impostos” e não devemos dar apoio a programas expulsos do mercado. É proposto que o sector considere uma alteração do seu modo de operar, adoptando, por exemplo, o modo de promoção e produção, criando condições para este continuar a existir e a caminhar na direcção da mercantilização.
Considerar a mercantilização e não “realizar formalmente” as exposições
Relativamente à questão de apoio financeiro no sector, o Dr. Lau Wai Meng enfatizou que o IPIM tem como princípio “dar bom uso dinheiro público”, em proporções adequadas e considerando a natureza, escala e tema dos eventos e se estes beneficiam a economia de Macau e o desenvolvimento das várias indústrias, entre outros factores, para ajustar o nível de apoio. O valor dos apoios será ajustado gradualmente consoante as diferentes fases de desenvolvimento dos programas e espera-se optimizar a alocação de recursos e aumentar a eficiência do mercado. Ele acredita que os apoios não sofrerão um ajustamento muito grande, principalmente porque não se espera que haja sempre os meus programas de exposições fixos no mercado. As marcas de muitos anos devem criar as suas próprias bases e reputação no mercado, X. Os programas de exposição não devem ser limitados a uma “realização formal”. O IPIM, em primeiro, não tomará partido de nenhuma empresa e, em segundo, irá continuar a optimizar o ambiente, “criando um grande bolo”.
No future, o IPIM irá enriquecer ainda mais os canais de formação dos profissionais do sector das exposições e, ao mesmo tempo, aumentar o nível de profissionalismo do sector. No futuro, caso as condições o permitam, irá lutar activamente pelas oportunidades e “se houver segurança para a internacionalização” serão organizadas delegações para programas de investimento activo no estrangeiro. Macau tem uma excelente base para o sector das exposições, a competição é saudável e podemos procurar oportunidades de colaboração. O objectivo a curto prazo é ir até ao Interior da China, para discutir sobre a viabilidade de colaborações comerciais após a pandemia com os sectores, partilhando programas de investimento, criando condições para benefício mútuo. O IPIM terá estratégias e alocações claras.
Este ano, o número de visitas das empresas de Macau ao exterior organizadas pelo IPIM aumentará mas os dados serão definidos pelo desenvolvimento da pandemia.